... quando você entende que a natureza de TODO filho de Deus
é ser Cristo: amar, ser oferta em favor das pessoas, ser sacrifício, ser o último,
servir... Quando você entende, que Deus é seu Pai, assim como o foi de Cristo,
e que Ele vai ser Fiel... mas, Fiel ao Propósito que estabeleceu para a vida de
cada um dos Cristos (Natureza) irmãos de Jesus, e por isso mesmo não vai nos
poupar, (Rm 8:32-36) vai repartir e compartilhar cada um de nós com as
pessoas, assim como fez com Cristo (e isso pode doer muito).
A natureza do Pai é essa: repartir, compartilhar, ofertar
(Jo 3:16). A natureza do Filho é ser repartido, compartilhado, ofertado, e deseja
isso ardentemente, não consegue viver de outra forma. A
essência dessa natureza é fazer a vontade do Pai (Jo 6:38). Quando entendemos isso acontece em nós o choque, o
conflito: a nossa natureza de ser inteiro, poupado, protegido, livrado, exaltado,
o primeiro, servido, aceito, honrado, reconhecido e etc; com a natureza de
Cristo, de um Filho, que é exatamente o contrário, a ponto de morrer se preciso
for, para que o outro viva, mesmo que seja seu inimigo. A natureza do Filho não
luta pelos direitos, mas em favor das pessoas, se entrega a morte se preciso
for (Fp
2:6-8), mas a nossa... até mata para que esse direito seja exercido.
É um conflito violento ser Amado por Deus. Como diz a musica
de John Mark Mcmillan, “O Amor de Deus é como um furacão, e nós somos uma
árvore...”. Imagina um furacão passando pela árvore: folhas e frutos são arrancados
como se fossem nada, galhos são quebrados como gravetos, ela se emborca como se
fosse quebrar ou ser arrancadas, e na verdade, algumas são! Muita dor, muita! A
vitória da nossa natureza na verdade é uma grande derrota para o Propósito. A
vitória da natureza de Cristo é exatamente perder, morrer, ser o último em
favor das pessoas (Mt 16:25). Tudo dar errado (aos nossos olhos) pode ser
exatamente o cumprimento perfeito do propósito de Deus para nossas vidas. O que
pensaram os discípulos de Jesus quando viram aquele que esperavam por séculos,
prometido para libertá-los, o Filho de Deus, pendurado numa Cruz?! (Lc
24:17-21) Quem ganhou?!
Se Deus não poupou Cristo, mas antes O entregou por nós,
porque iria nos poupar? Por que não iria nos entregar também como oferta,
mesmos que soframos muito? O Pai trata todos os filhos de forma igual, e Cristo
Jesus é o referencial tanto de como é um Filho de Deus, quanto de como Deus
trata os seus Filhos. (Rm 8:32-36)
Deus nos Ama, mas o Amor do Pai não é apenas aquele amor de
romantismo que tanto gostamos, e tanto nos afaga. É também o mesmo Amor que
Amou Cristo, que nos entrega, nos mói, nos sacrifica, nos leva a crescer,
amadurecer, e a Amar também; enfim: chegarmos à estatura do Filho perfeito, Cristo
Jesus! (Ef 4:13) O Pai tem pressa com isso, pois o mundo clama,
anseia pela manifestação desses Filhos (Cristos)! (Rm 8:19)
Transformados pela Renovação do Pensamento
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