diHITT - Notícias Transformados pela Renovação do Pensamento: O que realmente nos torna Cristãos

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

O que realmente nos torna Cristãos

... quando você entende que a natureza de TODO filho de Deus é ser Cristo: amar, ser oferta em favor das pessoas, ser sacrifício, ser o último, servir... Quando você entende, que Deus é seu Pai, assim como o foi de Cristo, e que Ele vai ser Fiel... mas, Fiel ao Propósito que estabeleceu para a vida de cada um dos Cristos (Natureza) irmãos de Jesus, e por isso mesmo não vai nos poupar, (Rm 8:32-36) vai repartir e compartilhar cada um de nós com as pessoas, assim como fez com Cristo (e isso pode doer muito).

A natureza do Pai é essa: repartir, compartilhar, ofertar (Jo 3:16). A natureza do Filho é ser repartido, compartilhado, ofertado, e deseja isso ardentemente, não consegue viver de outra forma. A essência dessa natureza é fazer a vontade do Pai (Jo 6:38). Quando entendemos isso acontece em nós o choque, o conflito: a nossa natureza de ser inteiro, poupado, protegido, livrado, exaltado, o primeiro, servido, aceito, honrado, reconhecido e etc; com a natureza de Cristo, de um Filho, que é exatamente o contrário, a ponto de morrer se preciso for, para que o outro viva, mesmo que seja seu inimigo. A natureza do Filho não luta pelos direitos, mas em favor das pessoas, se entrega a morte se preciso for (Fp 2:6-8), mas a nossa... até mata para que esse direito seja exercido.

É um conflito violento ser Amado por Deus. Como diz a musica de John Mark Mcmillan, “O Amor de Deus é como um furacão, e nós somos uma árvore...”. Imagina um furacão passando pela árvore: folhas e frutos são arrancados como se fossem nada, galhos são quebrados como gravetos, ela se emborca como se fosse quebrar ou ser arrancadas, e na verdade, algumas são! Muita dor, muita! A vitória da nossa natureza na verdade é uma grande derrota para o Propósito. A vitória da natureza de Cristo é exatamente perder, morrer, ser o último em favor das pessoas (Mt 16:25). Tudo dar errado (aos nossos olhos) pode ser exatamente o cumprimento perfeito do propósito de Deus para nossas vidas. O que pensaram os discípulos de Jesus quando viram aquele que esperavam por séculos, prometido para libertá-los, o Filho de Deus, pendurado numa Cruz?! (Lc 24:17-21) Quem ganhou?!


Se Deus não poupou Cristo, mas antes O entregou por nós, porque iria nos poupar? Por que não iria nos entregar também como oferta, mesmos que soframos muito? O Pai trata todos os filhos de forma igual, e Cristo Jesus é o referencial tanto de como é um Filho de Deus, quanto de como Deus trata os seus Filhos. (Rm 8:32-36)

Deus nos Ama, mas o Amor do Pai não é apenas aquele amor de romantismo que tanto gostamos, e tanto nos afaga. É também o mesmo Amor que Amou Cristo, que nos entrega, nos mói, nos sacrifica, nos leva a crescer, amadurecer, e a Amar também; enfim: chegarmos à estatura do Filho perfeito, Cristo Jesus! (Ef 4:13) O Pai tem pressa com isso, pois o mundo clama, anseia pela manifestação desses Filhos (Cristos)!  (Rm 8:19)


 Geraldo Júnior e Valéria Morais
Transformados pela Renovação do Pensamento
https://renovacaodopensamento.blogspot.com.br/

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