“Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente”. (Tito 2:11-12)
Na vida cristã, muitos de nós aprendemos um conceito incompleto, e por isso equivocado sobre graça. Aprendemos que graça é o favor imerecido de Deus. Em certo ponto, não está errado, mas é incompleto. Realmente, não há nada que possamos fazer para sermos mais ou menos amados por Deus, pois não recebemos sua graça e amor por causa de obras humanas, muito pelo contrário. Jesus morreu por nós quando ainda éramos inimigos de Deus (Romanos 5:10).
Mas esse entendimento não traduz plenamente o conceito de graça, e ainda dá margem para enganos muito perigosos.
Diferente do que muito tem sido ensinado, a graça não é simplesmente para saber que mesmo miseráveis somos amados e abençoados. Mesmo o Amor de Deus sendo incondicional, sua Graça não é para que tenhamos paz de vivermos do jeito que quisermos. “Portanto, o que vamos dizer? Será que devemos continuar vivendo no pecado para que a graça de Deus aumente ainda mais? É claro que não! Nós já morremos para o pecado; então como podemos continuar vivendo nele?" (Romanos 6:1-2). Até porque o padrão da cultura do Reino de Deus é muito alto. Não é à toa que o Senhor nos diz que é melhor arrancar um olho do que ter um olhar impuro (Mateus 18:9); que os tímidos não entrarão no Reino de Deus (Apocalipse 21:8); e chamou os religiosos de sua época, que até tinham uma aparência de santidade, de filhos do diabo (João 8:44). Então, definitivamente, a graça não é para dizer que está tudo bem viver do jeito que quisermos.
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