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terça-feira, 21 de julho de 2020

Graça x falsa "graça"

“Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era presente”. (Tito 2:11‭-‬12)


Na vida cristã, muitos de nós aprendemos um conceito incompleto, e por isso equivocado sobre graça. Aprendemos que graça é o favor imerecido de Deus. Em certo ponto, não está errado, mas é incompleto. Realmente, não há nada que possamos fazer para sermos mais ou menos amados por Deus, pois não recebemos sua graça e amor por causa de obras humanas, muito pelo contrário. Jesus morreu por nós quando ainda éramos inimigos de Deus (Romanos 5:10).


Mas esse entendimento não traduz plenamente o conceito de graça, e ainda dá margem para enganos muito perigosos.


Diferente do que muito tem sido ensinado, a graça não é simplesmente para saber que mesmo miseráveis somos amados e abençoados. Mesmo o Amor de Deus sendo incondicional, sua Graça não é para que tenhamos paz de vivermos do jeito que quisermos. “Portanto, o que vamos dizer? Será que devemos continuar vivendo no pecado para que a graça de Deus aumente ainda mais? É claro que não! Nós já morremos para o pecado; então como podemos continuar vivendo nele?" (Romanos 6:1-2). Até porque o padrão da cultura do Reino de Deus é muito alto. Não é à toa que o Senhor nos diz que é melhor arrancar um olho do que ter um olhar impuro (Mateus 18:9); que os tímidos não entrarão no Reino de Deus (Apocalipse 21:8); e chamou os religiosos de sua época, que até tinham uma aparência de santidade, de filhos do diabo (João 8:44). Então, definitivamente, a graça não é para dizer que está tudo bem viver do jeito que quisermos.



A graça é exatamente o testemunho e princípios da natureza de Cristo, que nos ENSINAM,  EDUCAM, e por isso nos salvam dessa vida miserável e das iniquidades desse mundo, que já se
tornaram parte de nossa cultura e que muitas vezes nem percebemos; que nos salva dessa cultura egoísta e perversa, que diz que podemos viver entregue as vontades e paixões mundanas, sempre em busca de satisfazer o próprio ventre. 

Como diz a passagem em Tito, só é graça se ela nos ensina, nos educa a uma vida justa e piedosa segundo a natureza de Cristo. Graça só é graça quando nosso caráter, mente e coração são transformados enquanto desenvolvemos nossa salvação. “Ele se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à prática de boas obras.” (Tito 2:14). E os sinais que seguem quem aceita a Graça de Deus são as boas obras, um povo remido e puro, que entende a responsabilidade de ser testemunho e referência para as gerações, de ser luz no mundo e sal dessa terra.

Geraldo Júnior e Valéria Morais
Transformados pela Renovação do Pensamento

https://renovacaodopensamento.blogspot.com.br/

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