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sexta-feira, 11 de abril de 2014

Deus agradou moê-Lo...



Louvai ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua benignidade dura para sempre. (Salmo 107:1)
...para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. (Romanos 12:2 b)

    Confesso que essas duas passagens da Bíblia sempre foram motivos de crise para mim. Sempre cri nelas como verdade absoluta, mas nunca consegui entender plenamente. Era uma luta constante dentro de mim: com tantas circunstâncias duras e difíceis que passamos e tudo que vemos de terrível no mundo versus a afirmação explicita que Deus é bom e sua vontade boa, agradável e perfeita.

    Foi então que entendi que o problema não era a Bíblia, mas o meu conceito errado de bom. Vou tentar explicar isso analisando a bondade de Deus na vida de Jesus segundo a nossa perspectiva de bondade. Se imagine no lugar de Cristo:

    Logo na sua gestação, Jesus já foi de cara rejeitado por seu pai José, que se não fosse o anjo aparecer para José e explicar tudo, ele teria fugido abandonando a noiva Maria grávida de Jesus. Jesus foi rejeitado também pelo seu próprio povo durante todo o seu ministério. O próprio Deus levou Ele ao deserto para ficar sem comer por 40 dias, e ainda enfrentar Satanás. A rejeição de seu povo se transformou em uma trama para matá-Lo, e Deus não fez nada para defendê-Lo. Finalmente sua vida termina, abandonado por todos, sozinho, humilhado, espancado, torturado física e emocionalmente, crucificado numa cruz, e Deus não fez nada, muito pelo contrário, esse era o propósito desde o início. Aí fica minha pergunta: no nosso conceito de bondade, como encontrar “Deus é bom.” em tudo isso?! Impossível.

    Na verdade, a bondade de Deus nessa história, não pode ser vista, na perspectiva do “eu”. Não pode ser percebida na perspectiva do porque Deus colocou Jesus no meio de um povo tão ruim. Mas a bondade de Deus se revela, exatamente na perspectiva do Filho maravilhoso que Deus deu para esse povo tão mal. Que Ele era e tinha exatamente tudo o que esse povo mais precisava: amor, perdão, salvação...

    A bondade de Deus nunca pode ser entendida e vista na perspectiva do porque Deus fez isso comigo, porque Deus me deu essa família, esses pais, irmão, amigos, emprego e circunstância. Mas essa bondade só pode ser entendida na perspectiva de que nós somos a resposta de Deus para as pessoas e circunstâncias. Sempre na perspectiva do outro, e nunca na nossa. Somos como barro na mão do oleiro, para sermos usados segundo o propósito divino. (Jeremias 18:6)

    Mas tem um outro detalhe. Além da Bíblia nos dizer que a vontade de Deus é boa, ela ainda nos diz que ela é agradável. Fazendo se valer ainda o exemplo da vida de Jesus, entendemos que a vontade de Deus é boa na perspectiva de que Ele era o que nós precisávamos; mas como dizer que todo aquele sofrimento de Jesus, foi a vontade de Deus agradável para Ele?!

    O problema está no nosso conceito do que é agradável. Normalmente associamos a palavra agradável a situações imediatas, momentâneas, que podemos desfrutar naquele exato momento. Mas quando Deus diz que sua vontade é agradável, Ele está nos falando do fruto, do resultado. O fruto da vontade de Deus sempre é agradável, mas para se chegar a esse fruto, nem sempre os processos são confortáveis. O Amor de Deus na nossa vida pode se manifestar em várias situações, tanto confortáveis como desconfortáveis, mas sempre será agradável, pois isso fala do fruto, do resultado. Um bom exemplo é a dor do parto. As mulheres sabem o quão dolorido, angustiante e desconfortável é esse processo, mas o fruto é maravilhoso, e no fim todas dizem que valeu a pena. Portanto, todo o sofrimento de Jesus foi extremamente desconfortável, dolorido, humilhante... mas foi agradável a Deus moê-lo (Isaías 53:10) porque o fruto foi maravilhoso! 
Jesus morreu para nos salvar, nos perdoar, nos amar.



   

Muitas vezes, os conceitos e pré-conceitos errados ou incompleto que temos de algumas palavras nos impedem de entender e ter consciência de muitas coisas que Deus quer nos comunicar. Por isso realmente nunca devemos nos conformar com este século, mas buscarmos a transformação do nosso entendimento, e aí sim vamos desfrutar da boa, agradável e perfeita vontade de Deus. (Romanos 12:2)


Geraldo Júnior e Valéria Morais
Transformados pela Renovação do Pensamento
https://renovacaodopensamento.blogspot.com.br/

Um comentário:

  1. Louvado seja Deus pela sua vida irmão!!! Que cada dia mais a palavra seja Rhema para você!!! Que possamos entender qual é a boa, agradável e perfeita vontade de DEUS para nossas vidas através da transformação das nossas mentes...

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